ChatGPT: amigo ou inimigo do mercado de trabalho?

 Como o uso do ChatGPT impacta a vida dos profissionais: 

 A inteligência artificial entrou no radar do mercado de trabalho com a recente popularização do ChatGPT. Com isso, a pergunta que ronda o imaginário é:

Essa nova ferramenta pode ser tão criativa, a ponto de existir uma substituição do fator humano? 

 O ChatGPT reúne informações coletadas na internet por meio do seu algoritmo, assim como as redes sociais. Baseado em padrões e no cruzamento dessas informações, ele transforma as perguntas dos usuários em respostas elaboradas, podendo criar textos e diálogos inteiros e coerentes, o que gera questões sobre o papel dos profissionais num mundo em que a inteligência artificial está cada dia mais “inteligente”. 

Para Larissa Gonçalves, Gerente da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, não há motivo para preocupação neste momento. “A tecnologia é uma aliada na otimização de tempo. O olhar crítico e a experiência do profissional serão sempre fatores fundamentais”, afirma. 

Vale lembrar que a tecnologia já vem sendo utilizada nos processos de recrutamento e seleção há alguns anos. A Luandre, por exemplo, recebe por meio de seu portal milhares de profissionais que se inscrevem diariamente para as vagas.  Este avanço só contribuiu para que a equipe chegasse aos melhores perfis por meio de filtros específicos que agilizam as contratações. 

“A seleção rápida de informações é imprescindível, mas a segunda etapa, que se trata de uma análise mais aprofundada dos candidatos por meio de interação e entrevistas, ainda é fundamental na busca dos melhores talentos.”, explica Larissa.  

Diversos segmentos podem ser beneficiados pelo uso do ChatGPT.

As aplicações incluem desde criar métricas até explicações de como realizar atividades mais complexas. Uma ferramenta que aliada a uma análise humana pode gerar bons resultados. 

“A parte operacional ainda consome muito o tempo do colaborador. Com o uso da inteligência artificial, essa carga operacional deve diminuir e possibilitar mais tempo para funções que dependem de estratégia, sensibilidade e criatividade”, conclui.